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Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Mercado imobiliário acelera arrecadação do GDF

Os consumidores que adquiriram imóveis nos últimos meses estão contribuindo para a melhoria dos cofres públicos do Governo do Distrito Federal. Dados da Secretaria de Fazenda mostram que a arrecadação com Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) aumentou 59% em janeiro deste ano, comparado a janeiro de 2016.

Em janeiro deste ano, a população brasiliense pagou R$ 23.900 milhões em imposto de transmissão de bens imóveis, no mesmo mês de 2016, o GDF arrecadou R$ 15.010 milhões com o imposto.

Ao todo em 2016, os contribuintes realizaram 33.422 lançamentos de ITBI, projetando R$ 322 milhões aos cofres públicos e em 2015 a arrecadação foi de R$ 306 milhões.

O aumento pode ser entendido em duas formas: a primeira delas é o reajuste do imposto que começou a vigorar em no dia 1º de janeiro de 2016. Nesta, a taxação teve acréscimo de 50%, passando de 2% para 3% sobre o valor do imóvel. Outra explicação é o reaquecimento do mercado imobiliário, em 2016, o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) foi de 5,1%, superando os 4% de 2015, incremento de 27,5% – dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI/DF). A melhora foi percebida principalmente no último trimestre do ano. “2016 começamos a caminhar de volta ao crescimento do mercado, mesmo vendendo pouco conseguimos melhorar nosso índice de vendas, e espero que neste ano o mercado possa superar todas as expectativas e melhorar ainda mais”, destacou o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (CRECI/DF), Hermes Alcântara.

De acordo com a Secretaria de Fazenda do DF, a arrecadação com ITBI é importante para manter o funcionamento dos serviços públicos no Distrito Federal. “Este imposto não está vinculado ao caixa único, portanto todos os valores arrecadados são redimensionados para todos os serviços públicos, desde a educação, pagamento de funcionários, saneamento, saúde e outros setores” afirmou subsecretário da Receita do DF, Hormino de Almeida Junior.

O aumento de impostos está descartado pelo governo, mas a Secretaria está otimista quanto ao reaquecimento do setor imobiliário da Capital Federal este ano. “Esperamos aumento da arrecadação com ITBI este ano, estamos vendo que o mercado imobiliário começa a dar sinais de melhora por isso a expectativa é positiva. Arrecadando mais ajuda o DF a sair da crise econômica”, finalizou, Hormino.

O GDF pode aumentar a arrecadação e gerar mais empregos ao autorizar os projetos que aguardam aprovação. Segundo a ADEMI/DF, atualmente são 221 empreendimentos na fila, com a aprovação estas construções podem movimentar mais R$ 22 bilhões ao mercado imobiliário.

O “habite-se” é também um problema na cidade, atualmente 7.260 unidades estão prontas, mas não ocupadas por falta de liberação. A autorização destes poderá reforçar o caixa do GDF em R$ 120 milhões em tributos (ITBI e ICMS principalmente).

“A liberação das construções ou dos imóveis já prontos é um avanço para a retomada do crescimento do mercado e da geração de novos empregos para a população local”, disse Hermes Alcântara.

Retomada do crescimento do mercado imobiliário

De acordo com a ADEMI/DF, o índice mostra que o ritmo de vendas de imóveis novos está se normalizando e o número apresentado é bem adequado ao setor já que o setor imobiliário considera que o IVV na casa dos 5% representa uma velocidade adequada para a venda de um empreendimento imobiliário.

Os dados do final de 2016 reforçam o resultado anual: no 4º trimestre o IVV médio foi 5,6%; o de dezembro, último apurado pelo estudo, foi 5,7%. “Estamos otimistas com esta recuperação, gradativa é verdade, mas acima de tudo positiva. Esses dados estimulam investimentos por parte das empresas do setor imobiliário e gera movimentação de negócios em diversos outros segmentos do Distrito Federal”, celebra o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF), Paulo Muniz.

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Fonte: Redação, com informações do COFECI - Foto: Divulgação