Três quintos das habitações, ou 1,2 milhão de unidades, serão destinadas a famílias com renda mensal de até 1.395 reais. Outras 600 mil residências serão para famílias com renda entre 1.395 e 2.790 reais, enquanto as 200 mil casas restantes irão para aqueles com renda de 2.790 a 4.650 reais.
O "Minha Casa, Minha Vida 2" terá subsídios do governo de 71,7 bilhões de reais. Desse montante, 62,2 bilhões de reais sairão do Orçamento Geral da União e 9,5 bilhões de reais sob a forma de financiamentos.
Além disso, o programa prevê 176 bilhões de reais em financiamentos com recursos da poupança para compra dos imóveis.
Todas as residências a serem construídas no "Minha Casa, Minha Vida 2" terão aquecimento por energia solar.
A primeira edição do "Minha Casa, Minha Vida" foi lançada em março do ano passado, prevendo 1 milhão de moradias e com subsídios de 34 bilhões de reais pelo governo.
Até 1º de março, foram contratados quase 331 mil imóveis no âmbito do programa, inferior à meta da Caixa Econômica Federal --banco público fomentador do programa-- de atingir 400 mil unidades no final de 2009.
Havia expectativa entre agentes do setor de construção de que o " Minha Casa, Minha Vida 2" contemplasse 3 milhões de moradias, conforme disse há cerca de 10 dias o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão.
Urbanizar também é preciso
Também na área habitacional, o PAC-2 inclui obras de urbanização e assentamentos totalizando 30,5 bilhões de reais, para transformação de favelas em bairros populares e investimento em saneamento básico. Dessa quantia, 27 bilhões de reais virão do Orçamento da União e os demais 3,5 bilhões de reais de financiamentos.