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Sexta-feira, 3 de agosto de 2007

FGTS sofre três alterações

OConselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou ontem três alterações nas regras de empréstimos habitacionais com recursos do fundo. As modificações pretendem facilitar a tomada de recursos pela classe média.

Dentre as mudanças autorizadas pelo Conselho está a elevação do valor dos imóveis que podem ser adquiridos com esses financiamentos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas outras capitais fica mantido o teto de R$ 100 mil para os imóveis. E nas cidades do interior, o valor para o imóvel que pode ser adquirido subiu de R$ 72 mil para R$ 80 mil.

Teto - Além disso, houve elevação do teto de renda bruta que permite empréstimos com recursos do FGTS, para R$ 4,9 mil mensais. Esta medida vale apenas para famílias moradoras nas capitais do País. Nas demais cidades, continuará valendo o teto de R$ 3,9 mil mensais.

Por fim, em outra medida, o Conselho reduziu em 0,5% a taxa de juros cobrada em empréstimos habitacionais de trabalhadores cotistas do FGTS. Com isso, os juros que incidem sobre esses empréstimos, para os cotistas, será de 5,5% mais 2,16% ao ano, enquanto aquele tomador que não é cotista pagará 6% mais 2,16% ao ano. Essa medida valerá a partir de janeiro de 2008 somente para novos empréstimos.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que presidiu a reunião, afirmou que as medidas pretendem dar um tratamento especial aos fundistas.

"Pela primeira vez estamos dando um tratamento diferenciado a quem é, na verdade, o dono do fundo", afirmou ele.

O Ministério do Trabalho estima que cerca de 82 mil trabalhadores poderão ser beneficiados em todo o País com essa redução dos juros.

Fonte: O Fluminense