Terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Infestações de cupins subterrâneos são mais evidentes no período de calor
Entre os meses de setembro a março, em função do período de calor, é possível observar os vestígios que indicam a infestação do cupim subterrâneo. Nesta temporada ele se torna mais evidente devido à revoada do siriri, também conhecido como aleluia. Este fenômeno é comum no final da tarde, onde centenas de pequenos insetos voadores (siriris) são atraídos por pontos luminosos distribuídos pela cidade.
"Também é preciso estar atento aos sinais como túneis de forrageamento (caminhos de terra), resíduos de terra, grânulos de madeira nos mobiliários, manchas ou ondulações no madeiramento. Esta espécie é considerada uma das pragas que causa maiores prejuízos econômicos no mundo todo. Quando o problema é percebido, grande parte do madeiramento já pode ter sido danificado", afirma Priscila Damiani, bióloga e gerente comercial da unidade de negócios Praxxis Controle de Pragas, especializada em Controle Integrado de Pragas e pertencente ao Grupo Brasanitas.
Fatores como a falta de cuidado do solo na construção civil e o desmatamento também possibilitam a presença e instalação destes insetos, que se adaptaram às nossas edificações. "Locais com madeira e umidade atraem esta praga, que se alimenta de celulose. Existe um mito de que consomem concreto, mas, na verdade, costumam se movimentar pelas frestas da edificação, podendo sair de uma rachadura e do rodapé. Em casos de suspeitas, a recomendação é não usar inseticida e chamar um especialista para ser corretamente identificado", comenta.
Praxxis e Sentricon
Para eliminar esta praga, a Praxxis, em parceria com a Syngenta, oferece como solução o Sentricon (Sistema de Eliminação da Colônia de Cupins Subterrâneos por iscagem), considerado o único que elimina de vez a colônia de cupim subterrâneo.
Este sistema, ao contrário dos métodos convencionais, usa de maneira inteligente o comportamento dos cupins para que as iscas sejam distribuídas por toda colônia. Por não ser invasivo como os tradicionais, não agride ao meio ambiente e é seguro para todos. "Não exige a saída de pessoas e animais do ambiente durante a instalação e o acompanhamento técnico", revela Priscila.
Somente empresas homologadas podem comercializar, instalar e monitorar o Sentricon. "Ele pode ser implantado em diversos locais como hospitais, indústrias, metalúrgicas, empresas alimentícias, em residências, entre outros", finaliza a executiva.