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Terça-feira, 20 de junho de 2017

População vai participar do Planejamento de Campo Grande para os próximos 10 anos

O novo Plano Diretor de Campo Grande – que vai propor diretrizes que norteiem os agentes públicos e privados sobre o que deve ou não ser feito no município, bem como as estratégias para o seu desenvolvimento, buscando assegurar os direitos fundamentais, a sustentabilidade e o atendimento pleno às demandas da população – começa a ser revisto nesta segunda-feira (19) com a participação ativa dos cidadãos campo-grandenses.

Em reunião, na manhã de hoje, o prefeito Marquinhos Trad anunciou o cronograma de reuniões nos 74 bairros e dois distritos de Campo Grande. Marquinhos citou que o plano vai nortear o planejamento de Campo Grande para os próximos dez anos e por isso é tão importante que todos participem ativamente.

“Por nos trazer esta responsabilidade tão grande de planejar o que queremos para nossa cidade, estamos trazendo aqueles que têm a maior expertise no assunto, e chamando a população para discutir com a gente, trazendo os seus anseios. Só assim teremos a certeza e a garantia de que vamos, democraticamente, trazer de volta a cidade com progresso e justiça que tanto queremos. Uma Campo Grande para viver e ser feliz”, afirmou o prefeito.

Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o arquiteto Ângelo Arruda, é um dos colaboradores do plano. Ele disse que como cidadão esperava que a discussão do Plano Diretor se estendesse à população. “Não há como fazer um plano ouvindo apenas as camadas superiores. É preciso ouvir todas as camadas da sociedade. Isso é prática de bom planejamento”, salientou.

Do Bairro Batistão, na Região do Lagoa, João Romero afirmou que quando se ouve a população, se vê um trabalho atendendo os anseios da comunidade. “Fazendo essas reuniões, esse detalhamento do que as pessoas querem, vamos ter um plano que realmente irá atender as pessoas. Sei que este será um dos melhores planos diretores que já foi feito”, frisou.

Para a diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Jacob, este é o mais importante deste momento da construção do plano. Ela explicou que a partir de hoje começam as reuniões nos bairros e que em cada local será colocado um vídeo explicativo do Plano Diretor, além das informações daquele bairro, para que todos pontuem o que falta.

“Vamos mostrar um pouco o histórico de cada lugar e depois vamos distribuir um questionário para que todos coloquem ali o que o seu bairro tem de melhor e o que precisa ser melhorado. Ao fim da reunião, já iremos tabular essas informações e os cidadãos vão sair dali sabendo o que será prioridade”, disse.

O secretário municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana, José Marcos, também frisou a importância de ouvir a população. “Vamos ouvir adequadamente o que as pessoas desejam para melhorar a vida delas na nossa cidade. Vamos buscar as melhores práticas e trazê-las para Campo Grande”, disse.

Etapas

As primeiras reuniões acontecerão com os moradores dos bairros Bela Vista, São Bento, Itanhangá (Escola Bilíngue Harmonia) e Vila Carvalho (Escola Bernardo Franco Baís) das 18h30 às 20h30 desta segunda-feira (19).

A previsão da Planurb é de que as reuniões sejam encerradas no próximo dia 31 de julho. Depois disso, técnicos da Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a UFMS, por intermédio da FAPEC- Observatório de Arquitetura e Urbanismo-, trabalharão na formação da modelagem final do projeto de lei de revisão do Plano Diretor, que será apresentado para discussão em duas audiências públicas onde serão, também, recebidas contribuições da população.

A Diretora-Presidente da Planurb, Berenice Maria Jacob Domingues, espera que o novo Plano Diretor de Campo Grande seja encaminhado para votação na Câmara Municipal até o mês de novembro, após relatoria do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização – CMDU.

Histórico

O processo teve início no ano passado, mas foi interrompido a pedido de várias entidades, dentre elas a OAB/MS, o Crea, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos, visto que não havia tempo hábil para envolver os mais amplos setores da sociedade no debate.

O Estatuto das Cidades estabelece que a participação direta dos moradores é fator fundamental na reformulação da legislação que ordena o crescimento das cidades.

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Fonte: Redação - Foto: Divulgação