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Quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O mercado de iluminação e as ondas tecnológicas

Nos últimos 25 anos o setor de iluminação tem passado por profundas e rápidas mudanças. Após 135 anos de vida da incandescente, a primeira grande mudança foi de ruptura tecnológica decorrente da introdução de produtos mais eficientes e do advento da fluorescente compacta. Até então o mercado era basicamente o doméstico.

O segundo choque veio com a crise energética que gerou um abalo sísmico em termos de mudanças, inclusive de players dentro do mercado, incluindo perfis de produtos, avanços tecnológicos que forçaram muita gente a repensar todo o seu negócio e plataformas industriais que foram alteradas num processo de modernização e adequação. Paralelamente, houve um crescimento muito grande de mercado, que passou de mais fragmentado para uma concentração com a vinda das grandes redes de supermercados e home centers. Houve também uma mudança grande em termos de distribuição de mercado.

No meio da década passada para frente, com a vinda do LED, assistimos à terceira onda de revolução tecnológica, que penso ser a mais profunda porque resultou na mudança de todo modelo de negócio. Antes do LED se vendia uma lâmpada compacta nos mesmos canais e pontos que se vendia uma incandescente. A aplicação é a mesma, apesar da durabilidade muito maior do produto e da economia de energia, e usa uma estrutura comercial e logística semelhante. Já o LED veio pra quebrar com toda essa estrutura.

De 2005 pra cá, a tecnologia eletrônica de ruptura trouxe brutais mudanças de eficiência e de custo. A cada ano criam-se produtos mais eficientes com custos menores, então, a atualização tecnológica e a velocidade de adaptação é exponencial em relação aos produtos tradicionais. Isto exigiu novos canais de vendas e nova forma de comercialização.  Este momento que o mercado vive atualmente pode ser designado de quarta onda. De um lado existe um mercado que ainda vende produtos relativamente fáceis de serem substituídos, que utilizam basicamente soquetes e utilizando os mesmos canais; por outro lado abrem-se outros canais na área de projetos, que antes não existiam na intensidade e complexidade que hoje assistimos.

Embora tenha sido criado na década de 50, só recentemente o LED vem se mostrando viável e rentável, com ganho de eficiência muito superior às tecnologias existentes e que, unido a custos mais viáveis, começou a render projetos em todo o mundo. 

Vivemos numa época em que a tecnologia dita o ritmo dos negócios, o que exige da indústria uma agilidade para se renovar a fim de enfrentar os ciclos de ruptura, não importa qual seja a área de atuação.

Roger Michaelis (foto) – executivo do setor de iluminação há 25 anos, atualmente é presidente da Celena Participações, empresa que atua na área de projetos de eficientização energética.

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Fonte: Redação - Foto: Divulgação