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Quarta-feira, 22 de abril de 2015

Difusores de ar e a sua importância em um projeto de climatização e no conforto humano

O DNPC - Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores da ABRAVA - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento alerta sobre a importância da distribuição de ar nos ambientes, e destaca a função dos difusores de ar neste processo. Cada projeto apresenta características únicas, o profissional projetista, arquiteto ou designer da obra deve estar alinhado de forma que tenham um entendimento das necessidades de cada uma das partes, de forma que seja garantida a eficiência do sistema de climatização. 

Para o presidente do DNPC, o Eng.º Ricardo Gibrail ressalta que independentemente de que cada projeto seja único, as atividades associadas a cada edificação também devem ser analisadas e estudadas minuciosamente. Os parâmetros pé direito, orientação das fachadas, taxa de ocupação, detalhamento do forro com projeto de iluminação influenciam diretamente na escolha do elemento de difusão adequado. Esses parâmetros irão ajudar na escolha do elemento de difusão que atenda as normas de maneira a proporcionar a velocidade de insuflamento, a velocidade no plano de ocupação, o nível de ruído, o alcance e a distribuição de ar uniformemente adequada.

Os difusores de ar

A função do difusor de ar é distribuir adequadamente o ar no ambiente condicionado. E, geralmente são utilizados em construções com pé direto maior que 2,60 em instalações comerciais e industriais.

O principal indício da má distribuição de ar está em ambientes com elevado índice de reclamações por parte dos usuários por conta do vento excessivo e desconforto térmico, estes ocasionados por variados gradientes de temperatura, velocidade de ar excessiva que provocam correntes de ar ou baixa velocidade com ar estagnado, outra queixa é não atenderem as exigências de nível de ruído do ambiente e que não misturam o ar insuflado com o do ambiente (sistema de indução). 

Há muitos anos são utilizados difusores de ar, no início a preocupação era apenas a capacidade de manipular grandes volumes de ar ou "tapar buracos" estes com difusores mal selecionados não exercendo a função devida que é a distribuição correta do ar condicionado no ambiente. 

Nos dias de hoje a realidade sobre a importância deste item já é outra, de acordo com o DNPC atualmente o nível de conscientização dos projetistas em relação à relevância dos difusores de ar para o acerto da instalação é alto. Projetistas se dedicam a estudar a distribuição de ar, e por esta razão alguns tem se destacado no mercado e influenciado os demais. Os gráficos técnicos para a seleção de difusores são levantados em laboratórios, e, portanto tem alto grau de confiabilidade.

De acordo com Dalton Rothen, Deck Representações "Um desafio a ser superado ainda é a tendência de alguns instaladores de minimizarem a importância da distribuição de ar, substituindo os difusores selecionados por elementos mais baratos que não produzem o efeito projetado. É a reprodução do velho ditado que o barato sai caro. Neste caso o penalizado será o usuário".

Escolha do modelo dos difusores cabe ao projetista de ar condicionado e ao arquiteto

A decisão de qual tipo de difusor deverá ser usada para cada um dos tipos de ambiente, se dá a partir da interação do projetista de ar condicionado que calcula a boa difusão com o arquiteto que compõe o forro como um todo.

O difusor precisa ser incorporado ao ambiente e ficar livre de interferências. É uma negociação caso a caso entre os envolvidos no projeto. A partir das características de cada ambiente pode-se eleger o melhor difusor. Interferências arquitetônicas que possam prejudicar a distribuição do ar devem ser analisadas e contornadas. Preferencialmente deve-se buscar o efeito de Coanda que é a tendência do ar em colar-se em uma superfície lisa e ter seu deslocamento facilitado, evitando-se queda do fluxo de ar antes de atingir o alcance desejado.

Existem inúmeros exemplos da boa harmonização dos difusores com os mais diversos tipos de ambiente, resultante da boa interação entre o projetista de ar condicionado e o arquiteto. O bom projetista é capaz de preservar tanto a boa técnica de distribuição de ar quanto de valorizar o aspecto estético. Existem situações onde a intransigência de uma das partes exige uma ação corretiva mais tarde, não se pode só olhar o que é mais bonito, mas o processo completo. 

Tipos de difusores

Existem vários tipos de difusores divididos em dois grupos, convencionais e de alta indução, que podem ser lineares, circulares ou retangulares. Existem difusores mais simples que são os retangulares ou circulares utilizados para pés direito entre 2,6 a 4,0 m. 

Em instalações mais sofisticadas utilizam-se difusores lineares que também podem ser aplicados conjuntamente com luminárias. Difusores de alta indução, geração mais moderna de difusores, são utilizados em ambientes que requerem design mais arrojado bem como um desempenho mais esmerado. Devido ao efeito de distribuição que produzem garantem ambientes mais confortáveis e homogêneos. Para pés direitos elevados existem difusores especiais, retangulares, circulares ou tipo canhão de ar com elevado alcance. 

Para ambientes classificados são aplicados difusores conjugados com caixas terminais com filtro absoluto. São disponíveis também difusores de piso e para fluxo de deslocamento de ar. Para ambientes onde se utilizam a variação de volume de ar são utilizados difusores com caixas plenos especiais que garantem a distribuição adequada para as diversas vazões.

Fonte: Redação